A Sociedade Americana de Oncologia Clínica e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomendam que as mulheres com diagnóstico de câncer devam conversar com seu ginecologista de confiança sobre a preservação da fertilidade, antes de iniciarem os seus tratamentos oncológicos.
Por causa da medicação contra o câncer, o futuro reprodutivo dessa paciente pode ser modificado, e é direito de toda mulher ter acesso às informações sobre as opções de preservação da fertilidade.
Conversando com um médico especializado as pacientes serão orientadas com relação à idade, à reserva ovariana, às técnicas disponíveis e ao tempo necessário para os procedimentos, assim como as taxas de gravidez em tratamentos futuros que utilizam o material que foi criopreservado (congelado).
Cabe ressaltar que nem todas as pacientes submetidas ao tratamento oncológico terão o mesmo risco de infertilidade, mas a orientação sobre quais seriam esses riscos e as possibilidades de preservação da fertilidade podem dar à paciente o direito de escolha e reduzir seu sofrimento futuro.